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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Parque Estadual do Rio Doce

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Fotos:

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Portaria do PE Doce faixa branca  DSC8920 faixa branca  DSC1967
 Portaria do Parque    Árvore Gameleira-Trilha Campolina    Lagoa Dom Helvécio
  DSC9256    Mirante do PE Rio Doce    Macaco Prego
 Alojamentos    Mirante    Macaco Prego

 

Dados Gerais:

 

As primeiras iniciativas no sentido de preservar o Parque Estadual do Rio Doce surgiram no início da década de trinta, pelas mãos do arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, conhecido como bispo das matas virgens. Mas só em 1944 tornou-se oficialmente Parque.

O Parque Estadual do Rio Doce é primeira unidade de conservação criada no Estado de Minas Gerais e uma das primeiras do país, além de ser considerada a maior área contínua de mata atlântica preservada no Estado, detém rica biodiversidade e árvores centenárias.

Os rios Doce e Piracicaba são os principais corpos d’água da região. E o principal bioma é a mata Atlântica, que adentra regiões com florestas altas e estratificadas, sendo possível encontrar o jequitibá, a garapa, o vinhático e a sapucaia. Também abriga espécies raras e ameaçadas de extinção tanto da flora como da fauna.

As lagoas abrigam uma grande diversidade de peixes, que servem de instrumento para pesquisas sobre a fauna aquática nativa, com espécies como bagre, cará, lambari, cumbaca, manjuba, piabinha, traíra, entre outras.


Infraestrutura

O Parque possui as seguintes infraestruturas e equipamentos:

  • Portaria;
  • Memorial Dom Helvécio (capela);
  • Administração do PERD;
  • Centro de visitantes com exposição interpretativa;
  • Mirante;
  • Auditório com capacidade para 102 pessoas;
  • Centro de treinamento com 06 salas disponíveis;
  • Trilhas interpretativas;
  • Área de camping com capacidade para 300 barracas, estruturada com vestiários, pias, tanques, churrasqueiras, base de energia, bebedouros e duchas;
  • Restaurante (ver item "Orientações");
  • Alojamento com capacidade para 66 pessoas;
  • Centro de Pesquisa;
  • Viveiro de mudas.

 

Horário de Funcionamento

A visitação acontece de terça-feira a domingo e feriados
Horário de entrada: 07h às 15h

 

Como Chegar

O Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção Sudoeste do estado, a 50 quilômetros de Ipatinga e a 248 quilômetros de Belo Horizonte, na Região do Vale do Aço.

Saindo de Belo Horizonte pela BR 262, seguir no sentido de Vitória e entrar no entroncamento para São José do Goiabal, entre João Monlevade e Rio Casca. Depois, prosseguir 6,5 km asfaltados pela BR 320. A partir daí, segue-se a sinalização até a entrada do Parque. Outra opção é seguir pela BR 381, sentido Belo Horizonte-Governador Valadares, passando por Timóteo, seguindo sentido a Cava Grande. Dali, até o Parque são 20 km de estrada.

Também há a opção de seguir sentido Marliéria que por meio da Estrada Parque Bispo Dom Helvécio, são 17km de estrada que corta o Pico do Jacroá.

localizador Localização

Contatos e Endereço

E-mail: Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Tel: (31) 3822-3006.
Endereço: Zona rural de Marliéria, km 20 da rodovia LMG 760, comunidade rural de Santa Rita, Minas Gerais.

CEP: 35185-000.


Ingressos e Tarifas

O valor cobrado pela entrada no parque é R$20,00 (inteira), estudantes e idosos acima de 60 anos pagam meia entrada e devem apresentar documento comprobatório, criança até 6 anos não pagam. Moradores do entorno do Parque, com seus devidos comprovantes de endereço, têm o seguinte tratamento: Os residentes em Dionísio e Marliéria não pagam ingresso e os residentes em Timóteo pagam R$2,00 de segunda a sexta e R$10,00 aos fins de semana e nos feriados.

O valor da diária para o uso da infraestrutura é:

Uso de infraestruturas (diária)

- Área de camping (por pessoa)

R$ 40,00 

      - Alojamento

Individual

R$ 80,00

Duplo

R$ 120,00

Triplo

R$ 150,00

Quádruplo

R$ 180,00

Quíntuplo

R$ 220,00

- Casa de pesquisador (quando locado para visitantes)

- para até 6 pessoas

R$ 200,00

- Auditório (capacidade de até 100 pessoas)

R$ 300,00

 

Atrativos e Atividades

O parque possui diversos atrativos e trilhas:

Auditório Borun do Watu: O auditório Borun do Watu , cujo nome significa “índio do rio Doce”, em dialeto Krenak, é onde são exibidos vídeos sobre a unidade e temas ambientais. Há ainda uma exposição permanente de quadros, informações, fotos e objetos de uso dos índios botocudos, que foram os primeiros habitantes da região e hoje ocupam a margem esquerda do Rio Doce, próximo à cidade de Resplendor.

Estrada Parque e Posto de Fiscalização do Salão Dourado (4h): A estrada possui 22 quilômetros de extensão e começa no posto de fiscalização, conhecido como Salão Dourado, na região noroeste do Parque. Dá acesso aos municípios do lado leste da unidade, como Pingo D’água e Córrego Novo. Cercada por vegetação de mata Atlântica primária, com árvores de grande porte, como as gameleiras e os jequitibás, também permite a visualização constante de animais silvestres.

Centro de Visitantes do Macuco: O Centro foi inaugurado em 2010. Está a 37 km da sede do Parque. É usado para palestras e dinâmicas alusivas ao Parque com o objetivo de integrar a unidade com moradores do Bairro Macuco, localizado a 120 metros de seu limite. Implantou-se a trilha da Lagoa do Juquita de 7 km de extensão e de elevado grau de dificuldade, percorre-se áreas de mata atlântica primária, sendo possível observar espécies da flora de mais de 300 anos e lagos até então de acesso restrito às pesquisas científicas.

Lagoa Dom Helvécio: O parque possui 42 lagos naturais, e o mais famoso, Lago Dom Helvécio também conhecida como lagoa do Bispo, onde são permitidas as atividades turísticas. Possui 7 quilômetros de espelho d’água, com até 40 metros de profundidade, sendo o lago natural mais profundo do Brasil. A pesca esportiva é permitida, apenas para aqueles que possuem carteira de pesca, para o controle de peixes exóticos, com barco a remo ou motor elétrico. O banho também é permitido na área denominada “prainha”. Situa-se a 8 quilômetros da portaria do parque.

Memorial Dom Helvécio (15m): Também conhecido como Capela de Nossa Senhora da Saúde, possui um oratório com uma imagem histórica de Nossa Senhora da Saúde e um altar coberto. Em uma pequena mata, em frente ao altar, ficam os bancos dos fiéis. Localiza-se a 80 metros da portaria do parque. Em todo mês de julho, desde 1993, é realizada uma Romaria Ecológica em comemoração ao aniversário de criação do parque, com o objetivo de resgatar o esforço do Bispo Dom Helvécio e das comunidades do entorno para a criação e proteção do Parque.

Ponte Queimada (5h): Ponte de 800 metros de extensão, construída na década de 1930 sobre o rio Doce. Situada a 45 quilômetros da portaria, sua estrutura ainda é a original, com pilares de concreto, vigamento de ferro, tabuleiro, guia de roda e corpo em madeira. Há duas versões que justificam o nome: na primeira, ela teria sido queimada por índios habitantes do local; na segunda, o incêndio teria sido provocado por soldados que transportavam presos para o município de Caratinga.

Porto do Capim (30m): Destinado ao turismo de observação, está localizado ao final de um dos braços da lagoa Dom Helvécio e tem esse nome devido a um capinzal na parte alta da trilha. Atualmente só é acessado por barco, não sendo permitido o acesso pela estrada. De lá, pode-se observar o orquidário natural, que também é composto por bromélias e outros exemplares da flora da Mata Atlântica.

Centro de visitantes e mirante: Acima do centro de visitantes existe um mirante na forma estilizada de um lagarto. É possível acessá-lo por meio da escadaria, onde existem pontos de iluminação junto ao piso para contemplações noturnas. Situado a 5 quilômetros da portaria, o mirante é dividido em dois níveis: no primeiro, há placas com a representação da rosa dos ventos que dão a direção de alguns municípios. Neste nível, é possível contemplar da paisagem, em 360 graus. O segundo nível está aproximadamente a 13 metros em relação ao nível do solo, de onde é possível avistar a mesma paisagem do primeiro nível, mas com maior amplitude. O centro de visitantes possui uma exposição permanente que retrata de forma interativa sobre a biodiversidade do Parque e sua história. As visitas podem ser realizadas a qualquer hora, inclusive à noite.

Rio Doce: De grande importância histórica e forte apelo turístico, o rio Doce é um dos mais importantes de Minas Gerais. Durante a visita monitorada às suas margens, os instrutores do parque falam sobre poluição, flora, fauna, desmatamento e curiosidades locais. A atividade é apenas contemplativa. Não há condições de navegabilidade e o banho não é permitido. O rio é um limite natural da unidade com outras propriedades privadas.

Trilha do Angico Vermelho (1h): Localizada ao lado da estrada principal, a trilha foi criada com o objetivo de treinar os alunos do Curso de Formação de Brigadas de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. Situada a 5 quilômetros da portaria, encontra-se aberta ao público e seu acesso só é permitido com acompanhamento de um dos guarda-parques. Para percorrê-la, é necessário fazer agendamento prévio. Grau de dificuldade: médio.

Trilha do Pescador (1h): Próxima à área de camping, a 5 quilômetros da portaria, tem 500 metros de extensão e corta uma área de vegetação secundária. Possui dez pontos, à margem da Lagoa Dom Helvécio, para a prática da pesca de barranco. A mata é bem fechada em quase todo o percurso, mas não há necessidade de acompanhamento de guarda-parques do parque. Grau de dificuldade: baixo.

Trilha do Vinhático (1h30): Possui 800 metros de extensão e pode ser percorrida a pé. Recebeu seu nome devido a um grande vinhático existente no caminho. No percurso desta trilha, situada a 2 quilômetros da portaria, pode-se ver exemplares da fauna e flora da Mata Atlântica do interior de Minas Gerais, e a regeneração da floresta após o incêndio florestal ocorrido na década de 60 que queimou cerca de 1/3 do Parque Seu acesso só é permitido com acompanhamento de um dos guarda-parques, em grupos de, no máximo, 15 pessoas. A trilha é feita pela manhã e é necessário fazer agendamento prévio. Grau de dificuldade: médio.

 

 

Orientações

O Parque conta com restaurante que serve almoço, lanches, bebidas diversas e porções. O restaurante funciona normalmente de terça a domingo.

Atenção, não é permitida a entrada de qualquer tipo de animal doméstico no Parque. Cachorros, gatos e outros animais domésticos podem perseguir e transmitir doenças à fauna local. Deixe seu animal de estimação em casa.

O PERD conta com condutores credenciados para a condução de turistas pelas estruturas e trilhas da unidade de conservação, bem como realização de atividades como observação de aves. Para a realização das trilhas e travessias é necessária a presença dos condutores credenciados, que devem ser contratados a parte pelos interessados. Confira no catálogo os perfis de cada condutor - clique aqui.

 

O Herbário PERD foi fundado na década de 1980 e possui como missão a documentação da flora do Parque Estadual do Rio Doce e de suas áreas adjacentes. O Herbário se dispõe a incorporar em seu acervo representantes da flora regional, seguindo os critérios deste relatório”. Saiba mais aqui.

 

Mapas e Trilhas

Os mapas do plano de manejo estão disponíveis aqui.

 

Plano de Manejo e Conselho

O plano de manejo do Parque Estadual do Rio Doce está disponível na Biblioteca SophiA do Sistema Estadual de meio Ambiente (SISEMA).

A unidade possui conselho consultivo. Mais informações clique aqui.

 

Mídias Sociais

facebook  ParqueEstadualdoRioDoce

instagram @parque.riodoce

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