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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Parque do Biribiri tem revisão do Plano de Manejo aprovada na CPB do Copam

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Foto: Michel Becheleni 

Parque Estadual do Biribiri 1 - Michel Becheleni dentro

O Parque tem como cobertura vegetal nativa o Cerrado, Campos rupestres e floresta de galeria, ela ainda abriga como pontos de visitação a cachoeira dos Cristais, cachoeira da Sentinela, o rio Biribiri e rio Pinheiros

 

Foi aprovada nessa segunda-feira (18), durante a 92ª Reunião Ordinária da Câmara de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas (CPB) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), a revisão do Plano de Manejo do Parque Estadual do Biribiri. O documento orienta a gestão da unidade de conservação e estabelece o zoneamento e as normas para uso da área, além do manejo dos recursos naturais.

 

Seguindo a metodologia do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a revisão do Plano de Manejo atualiza a versão que estava em vigor desde 2004. De acordo com o coordenador do Núcleo de Biodiversidade da URFBio Jequitinhonha, Renan Cézar da Silva, o uso do parque definido no Plano antigo não representava mais a realidade da Unidade de Conservação, por isso, foi importante a revisão do uso público, das visitações nas cachoeiras, do turismo em geral.

 

A revisão contou com a participação de vários setores da sociedade como: técnicos do IEF; representantes de universidades; pesquisadores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) das áreas de geologia, geomorfologia e biologia; representantes dos setores do turismo; comunidade local; Ministério Público de MG (MPMG); prefeituras; comerciantes; além da participação ampla da sociedade civil.

 

Para Renan Cézar, “é importante ressaltar que a oficina foi financiada por meio do projeto Copaíbas, um programa de execução Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO), viabilizado por recursos da Iniciativa Internacional da Noruega para Clima e Florestas (NICFI), por meio do Ministério das Relações Exteriores da Noruega”, disse.

 

A revisão do Plano de Manejo ratificou também a importância e a necessidade da implantação do Manejo Integrado do Fogo (MIF), inclusive com a execução de queimas prescritas, para a prevenção aos incêndios florestais, principalmente em locais sensíveis ao fogo como ambientes florestais e turfeiras, além do manejo de fisionomias dependentes do fogo como áreas de cerrado.

 

A partir da técnica de zoneamento, ordenamento territorial de unidades de conservação, por meio da qual são balanceadas as características naturais e aptidões de cada parte do parque, a equipe do IEF verificou, previamente à Oficina de Plano de Manejo, que existem sete tipos de zonas de manejo aplicáveis à realidade local do Parque.

 

Os limites dessas zonas e suas normas específicas foram trabalhados pelos participantes da oficina, empregando critérios de seleção analisados a partir do Atlas da UC no programa Q Gis 3.28.4Firenze. E assim, ficaram reconhecidos tais critérios, as aptidões naturais de cada parte do parque, suas especificidades e potencialidades.

 

Com base nos parâmetros de zoneamento de ordenação territorial de unidades de conservação, no qual são balanceadas as características e aptidões de cada unidade de conservação, cada zona é manejada a partir de normas adaptadas a contextos específicos, visando se complementarem no todo.

 

O zoneamento atual do PEBI é resultado das propostas apresentadas e ponderadas pelos participantes da oficina, as quais foram posteriormente revisadas e consolidadas pela equipe do IEF.

 

O Parque


O Parque Estadual do Biribiri está localizado nas proximidades da histórica cidade de Diamantina e no belíssimo cenário da Serra do Espinhaço em Minas Gerais, com cerca de 17 mil hectares.

A unidade de conservação protege ambientes naturais de cerrado, campos e matas que revelam inúmeras cachoeiras e nascentes na bacia do Rio Jequitinhonha, além de atrativos naturais, acervo histórico e patrimônio cultural de grande relevância, promovendo bem-estar, experiências de lazer, de ecoturismo, pesquisas científicas e práticas educacionais

 

O parque tem um grande potencial para esportes de aventura em contato com a natureza, acolhendo também eventos de grande relevância, como de mountain bike e corridas.

 

A UC também é um verdadeiro celeiro para a construção de conhecimentos, acolhendo muitos pesquisadores e estudiosos que desenvolvem estudos e trabalhos de monitoramento ambiental. Além disso, o parque tem uma rotina de recebimento de turmas para visitas técnicas e educação ambiental. Por todos seus atributos, o parque desponta, cada vez mais, como um elemento essencial ao desenvolvimento sustentável de toda a região.

 

Wilma Gomes
Ascom/Sisema

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