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Instituto Estadual de Florestas - IEF

IEF promove webinar sobre legado do Conexão Mata Atlântica para a sociedade

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O coordenador do projeto Conexaão Mata Atlântica, Marcelo Araki

 

O Projeto Conexão Mata Atlântica, iniciativa do Instituto Estadual de Florestas (IEF), promoveu nesta quarta-feira (15/9), o Webinar “Educação Ambiental e Conexão Mata Atlântica: Qual o legado vai ficar?”. O objetivo do evento debater com a sociedade a importância da Educação Ambiental na continuidade do projeto.

 

O analista ambiental da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Ricardo Cottini, apontou reflexões necessárias para o debate, focando  na importância do papel individual e coletivo das pessoas, nos comportamentos e nas relações entre os atores envolvidos no processo de educação ambiental. 

 

Conforme o analista, mais do que recursos e técnicas, tornam-se necessárias as relações humanas. “É muito importante a cooperação, a ética, os valores, as trocas de informações, o papel dos governos locais e da educação nas escolas, em que cada um cumpre o seu papel conforme as competências”, explicou.

 

Respeito às diversidades

 

Também foi apresentado pelo analista um vídeo produzido pela tribo indígena dos Yanomani, que foca no desiquilíbrio ambiental provocado pelo homem ao longo dos anos pela exploração sem critérios ambientais.

 

Cottini destacou a importância da diversidade no processo de educação ambiental e a relação da conexão entre os homens e o meio em que vivem, independentemente da etnia, profissão ou classe que ocupam na sociedade. “A educação ambiental começa pelo conhecimento dos atores, dos interesses, das necessidades e dos problemas que precisam ser resolvidos, portanto, tudo começa pelo diagnóstico das peculiaridades”, disse.

 

Ficou demonstrado que a educação ambiental trabalha com o participativo, a pluralidade e o respeito à diversidade de pessoas que existem em um determinado território e, principalmente, o diálogo. “Se não houver tudo isso, vira um mero discurso conservacionista que prega apenas o que deve ou não ser feito. É preciso um trabalho humanista aliado à técnica e à ciência”, alertou o analista.

 

Ricardo Cottini enfatizou a importância do projeto de prática pedagógica que o IEF vem promovendo ao longo dos anos no Estado de Minas Gerais, especialmente  com o Conexão Mata Atlântica, que atualmente envolve a participação, em Minas Gerais, da região da Zona da Mata Mineira e da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, além de outros estados como Rio de Janeiro e São Paulo.

 

Segundo o coordenador do Projeto Conexão Mata Atlântica e analista ambiental do IEF, Marcelo Araki, “Com a educação ambiental esperamos ter plantando uma sementinha na sociedade para que, após o projeto, as pessoas continuem engajadas na recuperação e na conservação do meio ambiente”.

 

Clique aqui e assista ao conteúdo na íntegra

 

Projeto Conexão Mata Atlântica

 

O projeto busca recuperar e preservar serviços ecossistêmicos associados à biodiversidade e ao clima em zonas prioritárias do Corredor Sudeste da Mata Atlântica brasileira. A área de atuação do projeto é a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, que abrange parte do Estado de São Paulo, atravessando a conhecida região socioeconômica do Vale do Paraíba Paulista, parte de Minas Gerais, na Zona da Mata Mineira, e metade do Rio de Janeiro.

 

O Projeto utiliza uma abordagem de manejo florestal sustentável a fim de produzir múltiplos benefícios, especialmente os de captura e manutenção de estoques de carbono, proteção/incremento da biodiversidade, capacitação de produtores, uso sustentável da água e do solo, além da adequação ambiental das propriedades rurais por meio da doação de material de cercamento e plantio, e contratação de empresas para as instalações das cercas e plantio das mudas.


As ações do Conexão Mata Atlântica em Minas tiveram início em 2017, por meio do Acordo entre os Estados e a União. Com vigência inicial de 5 anos, o Projeto trabalha com a restauração de áreas degradadas e a capacitação de produtores rurais em técnicas de manejo sustentável da água e do solo, nas sub-bacias do Rio Pomba e Muriaé e dos Rios Preto e Paraibuna. Essas sub-bacias hidrográficas foram priorizadas em Minas Gerais devido à sua importância na contribuição de água na Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, utilizadas para o abastecimento urbano.

 

Wilma Gomes

Ascom/Sisema 

 

 

 

 

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