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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Cetras Patos comemora 1º aniversário com estrutura referência na reabilitação de animais silvestres

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Foto: Viviane Lacerda

Filhote Veado 1

Cetras Patos consolida tratamento e rebilitação de animais silvestres. Na imagem, filhote de veada se alimenta

 

Enquanto o motorista Valdeci Amparo da Silva, de 52 anos, percorria cerca de 150 quilômetros com uma pomba-de-bando machucada, resgatada por ele mesmo em uma rodovia de Minas Gerais, em busca de um atendimento veterinário, a produtora rural Maria Dalva Saturnino da Silva, de 64, observava o último indivíduo, de um grupo de 166 pássaros, saindo de forma espontânea do viveiro montado em sua propriedade para retomar a vida livre esperada para um animal silvestre.

As histórias do motorista e da produtora rural se conectam a partir da implantação do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) de Patos de Minas, no Alto Paranaíba. A unidade, que tem sido vital para a conservação da biodiversidade regional, completa, neste mês de dezembro, um ano de funcionamento com mais de 1 mil recebimentos de animais da fauna silvestre no período.


Gerenciado pelo Governo de Minas, por meio do Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Cetras Patos de Minas incrementou um sistema público que já contava com três Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e um Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), que são compartilhados com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A unidade de Patos é exclusiva do IEF e foi planejada com o objetivo de receber e reabilitar, numa mesma estrutura, os animais apreendidos pelos órgãos de fiscalização e aqueles entregues por particulares ou de recolhimento, mesmo antes da publicação de uma resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que estabeleceu a junção das categorias Cetas e Cras.


Ela concentra todas as etapas de atendimento, desde o recebimento, identificação, marcação, triagem, realização de exames clínicos, físico e comportamental dos animais silvestres, até o tratamento, reabilitação e devolução ao seu ambiente natural. Tudo isso com uma estrutura robusta, que vem contribuindo na conservação da fauna silvestre nas regiões do Alto Paranaíba, Triângulo Mineiro e Noroeste de Minas, que são as mais beneficiadas com a unidade.

 

Foto: Guilherme Paranaiba
lobo
Mamíferos como o lobo-guará contam com estrutura de recintos para reabilitação


AMOR AOS ANIMAIS


“Hoje, no meu dia de folga, eu resolvi sair lá da minha cidade, que é Lagoa Grande, e vir aqui para fazer a entrega dela. Vim aqui só para entregá-la, nesse espaço maravilhoso, para que possam cuidar bem dela”, disse o motorista Valdeci, no último dia 11, se referindo à pomba-de-bando encontrada por ele na BR-040, que não conseguia voar por conta de um ferimento na asa.

Ele e a esposa, a cabeleireira Maria Aparecida de Souza, de 58 anos, percorreram 300 quilômetros no percurso de ida e volta entre Lagoa Grande, no Noroeste de Minas, e Patos de Minas, para dar uma segunda chance ao animal, e aprovaram a experiência que tiveram com o Cetras de Patos. “Nós devemos amar os animais, porque a natureza é uma coisa de Deus. Encontramos o animal machucado e acho que valeu a pena andar os 150 quilômetros de ida e de volta”, diz Maria Aparecida.


O animal levado pelo casal e entregue à equipe que atua no Cetras se somou a centenas de outros espécimes que já passaram pela unidade desde sua abertura efetiva para o recebimento de animais, em 3 de dezembro do ano passado. Dessa data até 31 de outubro, 1.136 animais deram entrada para receberem cuidados veterinários no Cetras, dos quais 344 encaminhados pela população por entrega voluntária, como aconteceu com a pomba levada pelo casal de Lagoa Grande.

Isso equivale a 30% do total dos que deram entrada no centro, enquanto outros 30% se referem ao recolhimento, no ambiente rural e urbano quando feridos ou em situação de risco, neste caso vítimas, por exemplo, de atropelamento, choques elétricos, atacados por outros bichos ou submetidos a maus-tratos pela própria população. Este recolhimento, de modo geral, é realizado pelos órgãos públicos.

 

Foto: Guilherme Paranaiba
CAsal pomba
Valdeci e Maria Aparecida viajaram cerca de 300 Km para entregar uma pomba-de-bando para os cuidados do Cetras


VÍTIMAS DO TRÁFICO


No entanto, a maior parcela de animais recebidos no Cetras diz respeito às apreensões, em sua maioria, vítimas do tráfico de animais silvestres. Foram 447 animais recebidos no mesmo período, o que significa 40% de todas as entradas, desde a abertura até 31 de outubro. Esses números reforçam a escolha de Patos de Minas para a instalação do Cetras, segundo o diretor-geral do IEF, Antônio Malard.


Ele explica que a Região de Patos de Minas foi considerada prioritária para a criação de um Cetras, considerando as ocorrências de animais silvestres apreendidos, resgatados e recolhidos registradas pela Polícia Militar de Meio Ambiente.


“Essa unidade trouxe um incremento considerável na capacidade de recebimento de animais silvestres pelo estado. É uma estrutura de ponta e que possui uma equipe altamente capacitada para dar uma segunda chance aos animais, especialmente nessa região de Patos de Minas”, diz o diretor-geral.

 

Foto: Guilherme Paranaiba
Papagaio desfoque
Psitacídeos como os papagaios são aprendidos com frequência no Alto Paranaíba e encaminhados para o Cetras


ATENDIMENTO COMPLETO


Ao dar entrada no Cetras Patos de Minas, o animal passa pelo ambulatório, onde é realizada uma avaliação clínica e comportamental. São aferidos parâmetros fisiológicos básicos com o objetivo de determinar a condição de cada animal.

Na grande maioria das espécies de aves são colocadas anilhas feitas de aço inox ou alumínio na região da ‘canela’ dos animais. Estas anilhas possuem um número único e servem como ‘documento de identidade’ de cada um dos espécimes. Todos os procedimentos clínicos, histórico e destinação do animal ficam vinculados a este número. Já no caso dos mamíferos e répteis, são implantados microchips de identificação que ficam alojados no tecido subcutâneo, sem causar nenhum tipo de desconforto.


Segundo a diretora de Fauna do IEF, Liliana Adriana Nappi Mateus, caso o animal apresente má condição clínica ou alguma doença, ainda no setor ambulatorial são realizados exames complementares. De acordo com a condição e espécie, o animal pode ser destinado para diferentes setores: quarentena de aves, quarentena de aves de rapina, quarentena de mamíferos, sala de filhotes ou setor de internação.


“Em caso de necessidade de realização de procedimentos cirúrgicos, o Cetras dispõe de um bloco cirúrgico composto por sala de preparo, sala de cirurgia e sala de recuperação pós-anestésica, além de contar com todos os equipamentos cirúrgicos e anestésicos apropriados para realização de procedimentos de pequena e média complexidade”, diz a diretora.

 

Foto: Guilherme Paranaiba
Ambulatório3 urubu
Filhote de urubu é atendido no ambulatório e recebe bandagem como parte do tratamento por um ferimento na asa


ESTRUTURA SALVA LOBO-GUARÁ


Foi nesse local que o veterinário do Cetras, Rafael Ferraz de Barros, e sua equipe atenderam, no último dia 10, um lobo-guará com idade estimada entre 8 e 10 meses, que apresentava ferimentos graves provavelmente por um atropelamento. O animal foi resgatado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) às margens da BR-365, próximo a Varjão de Minas, no Noroeste do Estado, com fraturas nos braços e deslocamento do estômago e parte do intestino para a cavidade torácica, o que o deixou em uma situação bastante delicada.


Apesar do quadro, ele passou por uma cirurgia para reposicionamento dos órgãos e uma semana depois foi submetido a novo procedimento cirúrgico, dessa vez para correção de duas das três fraturas, uma em uma das patas. A terceira fratura não necessitou de tratamento cirúrgico. O procedimento durou cerca de sete horas.


De acordo com o veterinário Rafael de Barros, sem o suporte do Cetras certamente esse animal não teria a oportunidade da sobrevivência. “Esse animal só poderia ser tratado com sucesso se fosse encaminhado para uma estrutura que tivesse o que a gente chama de multidisciplinariedade, que seriam várias áreas da medicina veterinária no mesmo local. Como temos acesso ao exame radiográfico, a um bloco cirúrgico, a um ambiente anestésico adequado, a um parceiro ortopedista e a uma equipe para trabalhar no pós-operatório, somente esse conjunto de fatores permite que esse animal tenha um sucesso de recuperação”, aponta o veterinário.

 

Foto: Guilherme Paranaiba
Cirurgia
Veterinário Rafael Ferraz de Barros e equipe realizam cirurgia com lobo-guará encontrado ferido na BR-365


RECUPERAÇÃO COMEÇA NO CETRAS E TEM AJUDA DE PARCEIROS


Depois de procedimentos desse tipo, se a evolução é considerada satisfatória, é comum os animais serem encaminhados aos setores de quarentena, onde o dia a dia é observado pela equipe do Cetras. Após esse período, se o animal tiver recobrado suas condições de saúde e for considerado apto, ele é destinado para o setor de reabilitação, composto por viveiros de grandes dimensões que permitirão que os animais expressem seus comportamentos naturais e desenvolvam condições para retornar à natureza.


O setor de reabilitação é composto por dois viveiros de treino de voo, oito viveiros de passeriformes, oito viveiros de aves de rapina, cinco recintos para mamíferos e um recinto para quelônios (jabutis, cágados, etc).


Após períodos variáveis de reabilitação, os animais podem ser reintroduzidos diretamente na natureza ou são encaminhados para parceiros voluntários, que cadastram no Instituto Estadual de Florestas suas propriedades rurais como Áreas de Soltura de Animais Silvestres (Asas). Esse é o caso da produtora rural Maria Dalva, que abre esta reportagem. Ela é uma das voluntárias que inscreveu sua propriedade, uma das 52 cadastradas no Estado, e montou um viveiro destinado para aves, para que elas passem pela última etapa antes de recuperarem a vida livre.

 

Foto: Guilherme Paranaiba
Tamanduá
Tamanduá passa por últimos momentos em recinto de reabilitação antes de ser devolvido à natureza


RETORNO À NATUREZA


No último dia 12 de novembro, Maria Dalva recebeu novos moradores em seu viveiro, levados pelo veterinário Rafael e equipe. Foram 15 pássaros, entre eles espécies popularmente conhecidas como bico-de-pimenta, baiano, coleirinho, pintassilgo. Anterior à chegada dos novos hóspedes, a passagem pelo viveiro foi o último estágio antes da vida livre para um grupo de 166 outros pássaros que tinham sido levados em outro momento e já recuperaram sua condição de vida natural.


“Para mim é muito gratificante ajudar a natureza. Eu já trabalho com vidas, tenho uma associação que ajuda pacientes oncológicos. Então porque não contribuir também com a natureza?”, diz a produtora rural.

Maria Dalva conta que viu um cartaz em uma unidade do IEF há cerca de três anos falando sobre as áreas de soltura voluntárias e se interessou. “Eu fico até emocionada de ver, porque realmente sinto que estou fazendo algo para contribuir com a natureza”, diz ela se referindo à saída dos 166 pássaros pelo alçapão aberto do viveiro. Este método de soltura é denominado branda ou suave, segundo o veterinário Rafael de Barros.

 

Foto: Guilherme Paranaiba
MariaDalva
A produtora rural Maria Dalva é uma das voluntárias do ASAS e cuida do viveiro montado em sua propriedade


“Quando já se observa que esse animal está apto no aspecto comportamental, as portas desse viveiro são abertas e ele sai espontaneamente. Vai procurar alimento, vai conhecer a área, mas ainda retorna ao viveiro para se alimentar e para se proteger. Até que em um certo ponto ele se sente à vontade e, já ambientado no local, sai do viveiro e não volta mais”, afirma o especialista.


Outra forma de realizar a soltura é pelo método imediato, que significa soltar diretamente na natureza, sem a necessidade de permanecer em viveiro de aclimatação. Esse método é mais comumente empregado no caso de animais recém capturados e especialmente naquele cujo comportamento é mais selvagem, como aconteceu com um cachorro-do-mato solto em 12 de novembro.

Existem casos em que o animal não reúne condições para ser reintroduzido na natureza, por exemplo, aves que tiveram asas amputadas e mamíferos que ficaram cegos. Nessas situações, os animais podem ser destinados para jardins zoológicos, mantenedouros de fauna ou criadouros para fins conservacionistas, dentre outras categorias de uso e manejo, devidamente autorizados pelos órgãos ambientais.

 

Foto: Guilherme Paranaiba
Cachorro sai
Cachorro-do-mato é solto de maneira imediata e retorna para vida livre na natureza


ESTRUTURA DE PONTA


Além de todas as dependências cirúrgicas, de quarentena e reabilitação, a estrutura do Cetras ainda conta com um setor de nutrição, composto por cozinha com unidade refrigeradora para frutas e vegetais, freezer para carnes e outros equipamentos especializados para elaboração e preparo de dietas adequadas para cada espécie. Conta ainda com uma sala de apoio para armazenamento de sementes e rações. Quanto ao cuidado com os colaboradores, o Cetras conta com sala de reuniões, recepção, cozinha e banheiros adaptados para cadeirantes.


Toda essa estrutura foi construída em um terreno de mais de 9 mil metros quadrados cedido ao IEF pela prefeitura de Patos de Minas. O Cetras tem área construída de 1,1 mil metros quadrados e tem capacidade de atendimento de até 3 mil animais por ano. Para que o Cetras tivesse essa estrutura foram investidos mais de R$ 3,5 milhões na construção e instrumentalização da unidade.

Outros R$ 2,1 milhões foram destinados à manutenção para um período de 41 meses. O recurso foi viabilizado a partir do cumprimento das condicionantes do licenciamento ambiental de duas empresas que atuam na região. Esse repasse foi ratificado por um Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, o IEF, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a Fundação Educacional de Patos de Minas (Fepam) e as duas empresas.


O supervisor da Unidade Regional de Florestas e Biodiversidade (URFBio) de Patos de Minas do IEF, Frederico Moreira, lembra que, antes do Cetras, a questão logística representava um desafio que foi resolvido com a nova unidade. “Anteriormente fazíamos a soltura direta dos animais ou contávamos com apoio de clínicas veterinárias particulares voluntárias que realizavam o primeiro atendimento médico veterinário, caso necessário. Fazíamos, inclusive, a entrega de animais ao Cetas de Belo Horizonte. Agora, a melhora foi significativa tanto do tratamento, quanto da reabilitação e soltura”, afirma.


A coordenadora do Cetras Patos, Caroline Pinheiro, lembra que o próprio animal sofre bastante com o transporte, por exemplo. “Se pensarmos que todos esses animais que recebemos ao longo deste ano teriam que ter uma outra destinação caso o Cetras não existisse, tudo isso, além de gerar custo, traria mais desgaste e estresse para o animal. Receber esses animais aqui significa uma reabilitação mais rápida e mais viável em todos os aspectos, principalmente para o bem-estar do animal”, diz ela.


Ainda segundo a coordenadora, o papel da unidade ainda vai além, pois sem o Cetras o destino provável de muitos bichos seria a morte. “Alguns chegam muito debilitados, outros são filhotes. Aqui também temos um recebimento muito grande de psitacídeos, muitas vezes recém-retirados de ninhos. Sem chegar até nós, grande parte delas provavelmente não teria nenhuma chance de sobreviver”, acrescenta Caroline.

 

Foto: Guilherme Paranaiba

Cetras

Estrutura é considerada completa e ocupa terreno de mais de 9 mil metros quadrados em Patos de Minas


OPORTUNIDADE DE ENSINO


O Cetras, neste primeiro ano de funcionamento, também contribuiu na formação dos médicos veterinários. A equipe do Cetras conta hoje com estagiários como a estudante Thaisa Vargas Fernandes de Oliveira, de 24 anos, que saiu de Belo Horizonte para se juntar à equipe, atuando em praticamente todas as atividades desenvolvidas dentro do Cetras. Desde a alimentação dos animais, passando pelo manejo, medicação e auxílio nas cirurgias, em cada canto da unidade ela conta que aprende um pouco.


“Desde que entrei na faculdade, sempre gostei de animal silvestre. Sempre achei muito interessante os trabalhos de reabilitação, então, durante todo o meu curso eu foquei em silvestre. Estar aqui agora colocando a mão na massa e tendo contato com esses animais está sendo bem gratificante, porque realmente é a realização do que eu queria”, diz ela.

Thaisa faz parte de um programa voluntário de estágio e garante que a remuneração não é o que vale mais nesse caso. “Às vezes as pessoas falam que dinheiro não é tudo e realmente não é. Independente do dinheiro, eu gosto de estar aqui. Só por eu ter deslocado de BH para cá já mostra o quanto é gratificante, é muito bom”, completa.


Além de representar excelente oportunidade de ensino para os profissionais do futuro, a presença de uma unidade desse tipo em Patos de Minas tem surtido efeito junto à população, na avaliação do coordenador do Núcleo de Biodiversidade da URFBio Patos, Rubens Maciel Cappuzzo.

“O Cetras também tem um ponto importante que é a questão da educação ambiental, do conhecimento científico, e até mesmo do trabalho junto à população. Nós notamos que desde o início da operação, a população de Patos já começou a entender qual é o trabalho, qual é a nossa situação e o nosso intuito. Isso acaba aproximando a população para a área da conservação”, finaliza o servidor do IEF.

 

Foto: Guilherme Paranaiba
Estagiárias
Estagiárias Thaisa (esquerda) e Tainara atuam diretamente no tratamento dos animais: experiência que faz a diferença


LIVE DE ANIVERSÁRIO


O IEF promove, nesta quarta-feira (02/12), às 19h, uma live para celebrar o primeiro ano de funcionamento do Cetras, com objetivo de destacar os principais resultados alcançados no período. A transmissão ao vivo pode ser acompanhada pelo perfil @cetas.mg no Instagram.

O diretor-geral do IEF, Antônio Malard, participa da abertura do evento onde também será tratado o manejo realizado com filhotes de animais silvestres para o regresso à natureza. Participam do bate-papo o médico-veterinário do Cetras de Patos de Minas, Rafael Ferraz de Barros, e a médica-veterinária que é coordenadora do Projeto TamanduASAS, de Uberlândia, Juliana Magnino. O TamanduASAS promove a criação, reabilitação e a soltura monitorada de tamanduás-bandeira de volta na natureza.


Serviço: Live 1 ano de funcionamento do Cetras Patos de Minas
Data: Quarta-feira, 02/12, às 19h
Onde: Instagram do Cetas (@cetas.mg)


Guilherme Paranaiba e Viviane Lacerda
Ascom/Sisema

 

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