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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Governo de MG inicia obras de reestruturação de estradas de acesso ao PE do Rio Doce

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Foto: Vinícius Moreira
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Serão investidos R$ 140 milhões para as obras de pavimentação, recapeamento e sinalização na principais vias de acesso à unidade de conservação

 

Duas importantes vias de acesso ao Parque Estadual do Rio Doce, unidade de conservação administrada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), serão reestruturadas com recursos provenientes de compensação ambiental. Por meio de Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado entre Governo de Minas e Fundação Renova, serão investidos R$ 140 milhões para as obras de pavimentação, recapeamento e sinalização da MG-900, conhecida como Estrada Parque Bispo Dom Helvécio, e da MG-760, no trecho entre a BR-262 e o distrito de Cava Grande, em Marliéria. As obras serão realizadas pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG).


A MG-900, que é a principal via de acesso ao Parque Estadual do Rio Doce, a partir da BR-381, receberá o montante de R$ 12 milhões. A estrada tem 14,7 km de extensão, dos quais 7,5 são pavimentados. Com a conclusão das obras, o restante do percurso será asfaltado e passará a contar também com dispositivos de drenagem e sinalização horizontal e vertical ao longo de toda a via.


Já a MG-760 contará com R$ 128 milhões para terraplenagem, instalação de dispositivos de drenagem, pavimentação asfáltica, sinalização horizontal e vertical, além de alargamento, recuperação e reforço de pontes e construção de passagem inferior e desvio na interseção com a BR-262. As obras serão realizadas no trecho de 57 km da rodovia que liga a região do Vale do Aço à Zona da Mata mineira.


De acordo com o coordenador regional do DEER-MG, Victor Braga, as obras são uma antiga reivindicação da população local e irão beneficiar não apenas o turismo, mas toda a cadeia produtiva da região. “Atualmente, apenas 8km da MG-760 são asfaltados. A pavimentação da rodovia irá ampliar a circulação de produtos e serviços entre duas importantes regiões do Estado, além de beneficiar diretamente um dos mais importantes patrimônios naturais do Vale do Aço, que é o Parque Estadual do Rio Doce”, ressaltou o coordenador.


A alocação dos recursos em obras no entorno da unidade de conservação se deu por meio de sugestão do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Rio Doce que, junto com o IEF, articulou a inclusão das obras de reestruturação viária entre as ações de compensação ambiental previstas para a região.


Os recursos integram um repasse total de R$ 600 milhões da Fundação Renova aos governos de Minas Gerais e Espírito e serão utilizados em obras nos setores de saúde e infraestrutura, em municípios da Bacia do Rio Doce atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, ocorrido em 2015 no município de Mariana, na Região Central de Minas.


Para o gerente do Parque Estadual do Rio Doce, Vinícius Moreira, as obras de reestruturação das principais vias de acesso à unidade de conservação devem ampliar a visitação do parque após a reabertura. “Facilitar o acesso aos atrativos naturais da Bacia do Rio Doce é incentivar o turismo na região e impulsionar a economia local. Estimamos um aumento de 50% da visitação após a conclusão das obras”, disse o gerente. Atualmente o Parque do Rio Doce recebe cerca de 15 mil visitantes por ano.


VISITAÇÃO SUSPENSA

 

Em março deste ano, o IEF suspendeu temporiamente a visitação em todas as unidades de conservação administradas pelo Instituto no Estado por meio da Portaria IEF 40/2020. A medida, que valia inicialmente por 30 dias, foi prorrogada por tempo indeterminado, em 16 de abril, por meio da Portaria IEF 48/2020, e será revista por orientação do Comitê Extraordinário Covid-19, do Governo de Minas Gerais.


Atualmente, o IEF administra 93 unidades de conservação no Estado, das quais 21 são abertas ao uso público. A suspensão da visitação tem como objetivo evitar que aglomerações de pessoas possam favorecer a transmissão do vírus e agravar a situação de Minas Gerais quanto à Covid-19. Além disso, as unidades recebem visitantes de diversos estados do país e também estrangeiros, o que também poderia aumentar a circulação do coronavírus.


Edwaldo Cabidelli
Ascom/Sisema

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