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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Trabalho de conservação ambiental do IEF é tema de webcafé da Finatec

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webcafé cortada

Marcelo Araki, Dalyson Figueiredo e o casal Jorge Augusto de Faria Filho e Luzia Elena Ricardo Faria participaram da conversa transmitida pelo YouTube

O trabalho de conservação e restauração ambiental desenvolvido pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) em Minas Gerais foi tema de um webcafé realizado pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) nesta terça-feira (01/09) pela internet. O evento, transmitido pelo canal Academia Finatec no YouTube, destacou avanços do Projeto de Recuperação e Proteção dos Serviços do Clima e da Biodiversidade do Corredor Sudeste da Mata Atlântica Brasileira (Projeto Conexão Mata Atlântica), com a participação de dois integrantes do IEF e também do produtor rural Jorge Augusto de Faria Filho, e sua esposa Luzia Elena Ricardo Faria, que têm uma propriedade atendida pelo Conexão Mata Atlântica considerada modelo de desenvolvimento sustentável em São Francisco do Glória, na Zona da Mata. A Finatec é executora financeira do projeto.


Para assistir a íntegra do bate papo, clique aqui e confira o vídeo completo


Pelo IEF, participaram do bate papo virtual o coordenador do Projeto Conexão Mata Atlântica em Minas Gerais, Marcelo Araki, e o coordenador do Centro de Estudos e Desenvolvimento Florestal (Cedef) do IEF, Dalyson Figueiredo Soares Cunha. O Cedef é uma estrutura do Instituto sediada em Viçosa que pertence à Unidade Regional de Florestas e Biodiversidade (URFBio) Mata, em Ubá. Marcelo Araki iniciou o webcafé fazendo uma apresentação do IEF, explicando qual é o papel do órgão ambiental no Estado e quais são as atividades que são exercidas pelo Instituto na parte de conservação e restauração florestal, unidades de conservação, prevenção a incêndios florestais, monitoramento e geoprocessamento, fauna, entre outros.


Ele também falou a respeito do Projeto Conexão Mata Atlântica, que tem como objetivo recuperar e preservar serviços ecossistêmicos associados à biodiversidade e ao clima em zonas prioritárias do corredor Sudeste da Mata Atlântica brasileira. A área de atuação do projeto é a Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, que abrange parte dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.


Araki destacou que, em Minas Gerais, o foco está voltado para o manejo florestal sustentável para trazer benefícios de captura e manutenção de estoques de carbono, proteção e incremento da biodiversidade e a capacitação de produtores rurais em técnicas de manejo sustentável da água e do solo nas bacias dos rios Pomba, Muriaé, Preto e Paraibuna, que são contribuintes do Rio Paraíba do Sul, e são usadas para o abastecimento urbano, mas que, no entanto, se encontram degradadas. O projeto ainda prevê adequação ambiental das propriedades rurais por meio da doação de material de cercamento, contratação de empresas para as instalações das cercas e plantio das mudas.


Em seguida, Dalyson Figueiredo falou mais sobre o projeto e destacou os resultados até agora, trazendo um balanço de quantas propriedades já foram contempladas e quantos projetos beneficiados. Ele apresentou exemplos com imagens de melhorias desenvolvidas em diversas propriedades rurais a partir do trabalho de orientação dos técnicos do IEF e também pontuou todos os avanços com áreas cercadas, mudas plantadas e demais benefícios levados à Zona da Mata mineira a partir do Conexão Mata Atlântica.


Dalyson apresentou também o sistema de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) utilizado na Fazenda Santa Cruz, que é considerado modelo de desenvolvimento sustentável pelo IEF. Essa técnica usa sistemas agroflorestais, que consistem na definição de um consórcio de espécies arbóreas e arbustivas nativas, culturas agrícolas e até mesmo animais em um sistema de produção. Dessa forma, é possível recuperar uma área degradada possibilitando a geração de renda com introdução das culturas agrícolas, espécies florestais e animais.


Após a fala do analista ambiental do IEF, o proprietário rural Jorge Augusto de Faria Filho, que é conhecido na região como Jorginho, destacou todos os benefícios que o projeto levou até sua propriedade, a Fazenda Santa Cruz. Ele se lembrou da importância do engajamento dos produtores rurais para induzir a restauração florestal e destacou que o IEF é um grande parceiro, diferente da concepção de muitos produtores que acreditam que o órgão ambiental existe apenas para multar e reprimir os produtores. “O IEF está trabalhando em parceria com o produtor rural, criando oportunidades para a gente recuperar não só a área que a gente tem como também para produzir. Com isso, cumpre também um papel social, não só o papel de reflorestar, mas também dando a oportunidade de produzir e enriquecer nosso conhecimento com as informações dos técnicos”, diz o produtor rural.


O coordenador do Conexão Mata Atlântica em Minas, Marcelo Araki, destacou que essa parceria é fundamental para o bem-estar da população. “A qualidade de vida nos centros urbanos depende diretamente da conservação ambiental nas propriedades rurais, sendo papel fundamental do produtor rural produzir com sistemas sustentáveis, e da população como um todo contribuir e ajudar os produtores rurais nessa tarefa tão importante, que é a conservação ambiental dos ecossistemas. Dessa forma, ganhamos com a qualidade da água, do ar, dos alimentos e da biodiversidade”, afirma Marcelo Araki.


Para assistir a íntegra do bate papo, clique aqui e confira o vídeo completo


Se quiser mais detalhes do Projeto Conexão Mata Atlântica, acesse o site oficial


Guilherme Paranaiba
Ascom/Sisema

 

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