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Instituto Estadual de Florestas - IEF

IEF usa drone em fiscalização de área de proteção ambiental

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Divulgação IEF

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A fiscaização ambiental realizada no dia 29 de julho foi a segunda realizada na unidade de conservação com o auxílio de drones

 
O uso da tecnologia tem contribuído para monitorar áreas de preservação ambiental em Minas. No Campo das Vertentes, por exemplo, o Instituto Estadual de Florestas (IEF), realizou nova fiscalização com auxílio de drone na Área de Proteção Ambiental (APA) São José, unidade de conservação gerenciada pelo órgão ambiental. A ação ocorreu na manhã dessa quarta-feira (29/7) com foco no Refúgio Estadual de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José, área de proteção integral que fica no interior da APA. A fiscalização teve o apoio da Polícia Militar de Meio Ambiente e das prefeituras dos municípios de Tiradentes e Santa Cruz de Minas.

 

Essa é a segunda fiscalização com uso do equipamento, que teve o objetivo de monitorar a presença de pessoas na unidade, tendo em vista que a APA São José e o Refúgio, assim como todas as demais 91 unidades de conservação sob gestão do IEF estão fechadas à visitação em razão da pandemia de Covid-19. Na ocasião, foram monitoradas as regiões do Poço Fundo, Cachoeira do Meio e Cachoeira do Bom Despacho, entre os dois municípios, além das trilhas que ligam esses locais, que somam aproximadamente 16 hectares de área.

 

Ao contrário da primeira fiscalização com uso de drone, realizada nos dias 1° e 2 de junho, na ação desta semana não foram registradas aglomerações. “Naquela ocasião, as temperaturas estavam mais altas e houve descumprimento da regra, mesmo já tendo sido amplamente divulgado que a área está fechada em razão da pandemia. Nesta última fiscalização, o tempo está mais frio e não foi identificado um fluxo de visitantes”, afirmou o analista ambiental do IEF e gerente interino do Refúgio de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José, Guilherme Gomes.

 

Ele fala ainda do ganho que o uso equipamento trouxe para este tipo de trabalho. “O drone é muito efetivo para esse tipo de trabalho, pois quando se sobrevoa a Serra é possível fazer uma varredura de uma área maior”, afirma Guilherme. Segundo ele, a unidade de conservação abriga uma grande variedade de plantas medicinais muito cobiçadas, como as popularmente conhecidas como a Arnica, Congonhas, Barbatimão, Canela de velho, entre outras, além outros atrativos, como as cachoeiras

 

Serra de São José

 

Na Serra de São José existem três unidades administrados pelo IEF: a Área de Proteção Ambiental (APA) São José, o Refúgio Estadual de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José e a Área de Proteção Especial Serra São José. Juntas somam 4.758 hectares de áreas protegidas. 

 

Os 12 Km de extensão da Serra de São José são marcados por belas escarpas cobertas por mata atlântica, cerrado e campos rupestres. A Cachoeira do Mangue é uma das principais atrações da Serra, juntamente com o Bosque Mãe d´Água.

 

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A cachoeira do Mangue é uma das principais da APA São José, localizada na Serra de mesmo nome e administrada pelo IEF

 

A Serra foi muito castigada nos séculos 18 e 19, no início da ocupação de Tiradentes (então Arraial de Santo Antônio do Rio das Mortes) e da exploração do ouro na região. Quando o mineral se esgotou, a exploração da Serra diminuiu e a vegetação conseguiu regenerar-se parcialmente. Hoje, no entanto, ainda sofre com as queimadas, os desmatamentos para ampliação de pastagem e a expansão urbana.

 

Wilma Gomes
Ascom/Sisema

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