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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Conselho Consultivo do Monumento Natural do Pico da Ibituruna toma posse

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Acontece na próxima sexta-feira, dia 23, a posse do Conselho Consultivo do Monumento Natural do Pico da Ibituruna. A cerimônia será realizada na sede da Fiemg de Governador Valadares, que fica na Avenida Brasil, 4000, Centro.

 

Serão empossados 19 conselheiros, entre titulares e suplentes, com representação paritária entre o poder público e a sociedade civil. Os membros do conselho atuarão durante o biênio 2016-2018. Todas as regras da eleição e da posse estão contidas no edital de convocação IEF/ERRD/MNEPI Nº 01/2016, publicado no dia 19 maio deste ano.

 

Os conselheiros serão empossados pelo chefe do Escritório Regional do IEF Rio Doce, Edenilson Cremonini Ronqueti. Esse será o segundo Conselho empossado no Monumento Natural Pico da Ibituruna, uma vez que a Unidade foi criada oficialmente pelo Governo do estado há apenas dois anos.

 

O Conselho Consultivo é um espaço de discussão e negociação dos problemas e demandas ambientais que envolve as Unidades de Conservação do Estado, bem como de sua integração com a sociedade.

 

A função do conselho é auxiliar o órgão gestor da Unidade de Conservação (UC) em sua tarefa de implementar, propor diretrizes, políticas, normas regulamentares e técnicas, padrões e demais medidas de caráter operacional para a preservação e conservação do meio ambiente e dos recursos ambientais, característicos da UC e de sua Zona de Amortecimento.

 

Para a gerente do Monumento, Tuana Morena Marques Santos, a participação da sociedade na gestão da unidade é de extrema importância. “Por meio do Conselho é possível trazer as pessoas para discutir sobre a unidade. Fazemos, durante o ano, seis reuniões, e todas que já realizamos, apesar do pouco tempo de criação do conselho, foram muito proveitosas. A participação da sociedade tem se mostrado efetiva e muito positiva”, ressaltou.

 

O Monumento Natural do Pico da Ibituruna

 

A unidade foi tombada como Monumento Natural para fins de conservação na Constituição Estadual em 1989. Porém, somente em janeiro de 2014 foi publicada uma Lei que estabeleceu oficialmente os limites da unidade.

 

Monumento Natural é uma unidade de conservação de proteção integral e tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. Pode ser constituído por áreas públicas e particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários.

 

A unidade possui uma área de 1.076,2 hectares e um perímetro da ordem de 18,5 mil metros.   A lei assinada em 2014 estabelece, ainda, a criação de uma zona de amortecimento do Monumento Natural Estadual Pico do Ibituruna, com área de 6.057,4 hectares e perímetro de 60 metros. Com a publicação da nova lei, a unidade passa a integrar o Sistema Estadual de Unidades de Conservação (Seuc) e o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc).

 

O Pico da Ibituruna, que fica dentro da unidade, sempre foi um marco referencial. No passado eram os bandeirantes que o utilizavam para se orientar nas matas que cobriam esta região. Os índios é que deram o nome Ibituruna ao Pico, que em tupi-guarani tem vários significados como: nuvem negra, montanha escura, terra alta e preta e serra da pedra preta.

 

A Área que compõem o Monumento está inserida no bioma Mata Atlântica e é o maior remanescente florestal contínuo do município de Governador Valadares. A região é um dos mais importantes mananciais dos recursos hídricos da região do rio Doce e é fonte de abastecimento de água para a população local. O Monumento é ainda refúgio de várias espécies de mamíferos de médio e grande porte, aves, répteis, anfíbios e invertebrados.

 

O Pico da Ibituruna, com seus 1.123 metros de altitude, é um dos principais locais do mundo utilizados para prática de voo livre (asa delta e paraglider). A área também recebe um grande número de praticantes de escalada, além de turistas interessados em conhecer suas belezas naturais.

 

Janice Drumond

Ascom/Sisema

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