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Instituto Estadual de Florestas - IEF

Unidades de Conservação do Norte de Minas têm Planos de Manejo finalizados

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Fotos: Divulgação IEF

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Os Planos de Manejo foram entregues nesta semana ao IEF

 

As Unidades de Conservação (UCs) Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pandeiros e as Áreas de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pandeiros e Cochá e Gibão, localizadas no norte do Estado, contam agora com uma importante ferramenta de gestão: o Plano de Manejo. Aprovado pela Câmara Técnica de Proteção à Biodiversidade (CPB) em fevereiro de 2019, os Planos foram entregues nesta semana na gerência de Implantação e Manejo das Unidades de Conservação do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e encaminhadas para o gestor das Unidades de Conservação. Juntas, as Unidades possuem 739.756,04 hectares de área preservadas, sendo a APA do Rio Pandeiros, com 431. 401,14 ha, a maior UC de Minas Gerais.

 

O documento técnico estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso das áreas e o manejo dos recursos naturais. O Plano de Manejo contém, também as orientações e informações para o adequado desenvolvimento das atividades e as ações necessárias para se alcançar os objetivos propostos para a Unidade de Conservação.

 

Toda Unidade de Conservação deve possuir um Plano de Manejo, conforme estabelecido no Sistema Nacional de unidades de Conservação (SNUC). Os Planos de Manejos do Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pandeiros e das Áreas de Proteção Ambiental (APA) Pandeiros e Cochá e Gibão, foram realizados por meio de contrato firmado entre a empresa Bicho do Mato Meio Ambiente Ltda. e o IEF.

 

Segundo a analista ambiental do IEF, Helen Duarte Faria, o custo total dos três planos de manejo foi de R$ 1,422 milhão. “Os recursos são provenientes de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o IEF e a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) ”, explica.

 

Nos estudos realizados para a identificação de fauna e flora existentes nos locais pôde-se observar uma rica diversidade de espécies, algumas inclusive raras, endêmicas e ameaçadas de extinção, o que evidencia ainda mais a importância e contribuição dos Planos de Manejo para a manutenção das unidades de conservação.

 

De acordo com o gerente das APA’s do Rio Pandeiros e Cochá e Gibão, Altenfelder Fonseca, a aprovação dos Planos de Manejo é de extrema importância no auxílio da gestão das Unidades de Conservação. “A aprovação dos Planos nos dá maior tranquilidade para gerir essas importantes áreas de preservação. Trata-se de um documento oficial que dará maior respaldo na tomada de decisões e a possibilidade de elaborar projetos que otimizem a preservação ambiental”, disse.

 

Milene Duque

Ascom/Sisema

 

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